Comunicação empresarial é combustível para sucesso

Comunicação é combustível para transições bem-sucedidas e positivas. Sua empresa conta com essa capacidade instalada?

Quem já trabalhou com ou em startups sabe da energia delas. Fazer parte de um projeto inicial é um caldeirão de destemor, urgência, criatividade e arrojo. Trata-se de algo único que aciona o arquétipo do herói ou da heroína em um nível superativado.

Na medida em que as empresas avançam, porém, as coisas mudam. É a regra: o impermanente sempre vence. E o que era 100% criatividade passa a pedir processos, orçamento, métricas, institucionalização etc. É exigência para o crescimento.

O ponto é quando o padrão de funcionamento do fundador ou do líder segue no modo heroico e o cenário cobra estrutura. Ou quando o líder não sabe atuar em outra lógica que não a de uma empresa inicial.

Outra possibilidade de cenário conflituoso pode ser vista quando parte dos sócios – depois de erguer uma empresa bem-sucedida – quer menos adversidade para fazer seus sucessores e parte ainda está apegada à fase heroica. Ou quando o líder esquece que suas decisões precisam ser comunicadas de forma organizada, por não se dar conta que sua empresa agora reúne milhares de funcionários ao invés de apenas cinco ou seis profissionais.

O que isso tem a ver com comunicação e marca? Tudo. Somos todos nós, pessoas e empresas, aquilo que comunicamos. Mais do que isso, palavras determinam ambientes e relações. Líderes unicamente heroicos à frente de empresas que demandam estrutura tendem a criar ambientes tóxicos. E não apenas para seus funcionários – para parceiros e até consumidores.

Comunicação e marca não podem ser pensadas e praticadas sem que se considere isso, sob o risco de um potencial cenário de crise de imagem.

Como lidar?

Um passo essencial é ter um time de comunicação capaz de entender o quadro e convidar o líder a ouvir ao seu redor, perceber perspectivas diferentes, compreender o cenário sem julgamento, assim como as polaridades que ele contempla.

Como está sua empresa nesse front: ela tem o apoio de uma equipe de comunicação consciente do seu papel e pronta para apoiar uma transição tão relevante?

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa.

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